sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Salva vidas: Zé e João, mais que uma dupla de amadrinhadores



Mais que uma dupla de amadrinhadores

Os gêmeos José Bernardo Terra Cardozo e João Francisco Terra Cardozo, 30 anos, nascidos em Santa Vitoria do Palmar são pecuaristas da região, lidam com gado e cavalo, são domadores de mão cheia - lidam diretamente com o comércio de animais para São Paulo. Além de tudo isso, são conhecidos como Salva-vidas. Sempre lidaram no campo, e efetivamente começaram a montar e amadrinhar aos 15 anos, mas não vão seguidamente a rodeios, escolhendo alguns por ano. Uma de suas motivações para irem aos rodeios são as amizades, com algumas espalhadas que fizeram ao longo dos anos. "Ser querido em qualquer lugar onde chegamos e tomar um mate com amigos do Brasil inteiro é muito gratificante." Até os cavalos passam esse principio: a preparação dos seus animais é diária, para estarem prontos pra sair de casa para o meio de pessoas com segurança, responsabilidade e respeito. 


   

Com residência fixa em Santa Vitoria, na Estância que era de seu Avô, Estância Dona Silvina. "Já somos a 5° geração da Dona Silvina a sustentar nossas origens, valores e culturas - e estamos tentando passar para os nossos filhos o mesmo tipo de criação que tivemos nos galpões com funcionários: a educação em primeiro lugar, começando sempre a conversa com um Bom dia", comenta José.

                                                    

Confira abaixo a entrevista feita com os irmãos Salva-vidas.



1. O que é mais importante um homem campeiro ou um cavalo bom?

O homem e o cavalo. Eles tem que ser uma coisa só, pensando e agindo ao mesmo tempo, com habilidades e reflexo. A amadrinhada, como qualquer esporte equestre, depende de vários fatores, mas o improviso é essencial - principalmente quando a lida envolve a captura de outro animal. E o improviso só vem através de uma ligação total entre cavalo e cavaleiro. Um cavalo de Amadrinhar para nós tem que ser como o gatilho de uma arma - e a gente em cima o dedo que aperta esse gatilho: tocou a campana, o alvo tá na mira, tudo tem que ser muito preciso para sempre tentar chegar os dois juntos para tirar o ginete. 

Temos um carinho e um respeito muito grande por nossos cavalos. Gostamos muito de cavalos de pelos, temos parelhas de oveiras, tubianas e outros pelos. Hoje nos já estamos como potras pra domar que já vai ser terceira geração das mestiças de Amadrinhar.

                                         
                                 Potra da terceira geração de cavalos aprovados para amadrinhar.



2. Quais as atitudes mais importantes de um bom amadrinhador?

Acho que sempre tivemos um linha de muito respeito, tanto por nós mesmos como para o homem que está em cima de um cavalo e não sabe o que o aporreado pode fazer. O ginete pode precisar muito de nós. Outra coisa é o respeito com milhares de pessoas que estão ali assistindo. São coisas que não podem dar errado, é muita responsabilidade mesmo, então nossa linha sempre foi - e vai ser  - a mesma. Jamais vamos beber algo alcoólico antes e durante uma amadrinhada, pois erros acontecem, só não podemos dar brecha para que aconteçam. Seria falta de respeito. A nossa preocupação é com o homem que está no lombo de um um cavalo, que vai sair de cabeça solta sem rumo, e com as pessoas que estão assistindo.


3. Os cavalos, como devem ser, como é a escolha?

O cavalo de Amadrinhar se tive que se atirar em uma porteira ou em uma cerca, tem que ir (José sorri ao falar isso). Os nossos cavalos de Amadrinhar trabalham em casa normal, mas são cavalos que só nós andamos, ninguém mais encilha porque cada um tem um jeito de fazer isso, e nós já sabemos o que dá e o que não dá pra fazer em cada cavalo. Algo interessante sobre os animais é o biotipo: começamos amadrinhado em cavalos crioulos, em éguas boas e de coragem, mas com o tempo fomos direto pro mestiços, os "tiros levianos", como se chamam no Uruguai. No caso éguas mestiças crioulas com garanhão Psi puro, animais que nos convenceram por altura, principalmente quando se vai amadrinhar ginetadas de boca atada, onde os cavalos vêm subindo muito, e a gente vem mais alto que o aporreado, nos protegendo e protegendo o ginete que estamos retirando.

João:
Para nós, sermos convidados para irmos num rodeio é um prazer e uma felicidade muita grande. Vivemos no serviço de campo arregalando os pingos para se apresentar nos rodeios.  Me agrada ver  os cavalos bons e os homens que amadrinham bem as pilchas, os arreios dos homens. Nos agrada ver um cavalo bem encilhado a capricho.                    

José:

Já estamos iniciando um novo projeto, a Tropilha Padroeira. Meu filho, José Pedro, está montando uma tropa de aporreados, pois ai já saímos com as parelhas de amadrinhar e os aporreados. O intuito maior é botar nossa piazada a pegar gosto pela gineteada!



         
   
                 
Algumas opiniões:

Betinho, Volta de Honra

Até o momento não escrevi minha opinião de ninguém que já realizei matéria, mas aqui é diferente...
Conheço á pouco tempo, bem pouco, mas ali parece ser uma vida toda.
Os homens não tem lado de chegar, e aqui nessa dupla quebramos um paradigma de que campeiros bons só vamos ter nos mais experientes e mais velhos, esses são campeiros de verdade com 30 anos no verdadeiro sentido da palavra, campeiros ao extremo e pessoas fora do normal, fora do normal mesmo.
Não exito em falar que virei fã deles, pessoas e profissionais.

José Rochemback, Ginete

O que falar dessa dupla tão importante nos campos de gineteada , simplesmente pessoas incríveis que fazem um trabalho de forma diferente!
Além de serem amigos de todos que pisam no rodeio são sábios conhecedores da lida, do campo, do lombo do cavalo e da gineteada! Nunca vi deixar ninguém mal, sempre sabem chegar na hora certa. Admiro muito o trabalho deles!

Augusto Oliveira, Ginete

Duas grandes pessoas, além de serem homens campeiros e do cavalo. Acho que esse é o que faz eles serem diferenciados na matéria da amarinhada, conhecem bem os cavalos que encilham, seus talentos e limites. Dentro de pista são profissionais exemplares, nunca chegam antes do tempo de campana, deixando sempre uma monta limpa, pista limpa pra ginete e aporreado e isso é algo fundamental nessa arte.
 E como pessoas não tenho o que falar, pra mim são como irmãos, mas a humildade, vontade de fazer o melhor para pessoas que os cercam! E dentro de pista são profissionais.

Conrado amaral, Organizador

Desconheço dupla melhor por esses nossos rodeios! Eles já tem uma certa afinidade, sabem o tempo certo de meter o cavalo, são uns caras campeiros. Nasceram, se criaram e vivem do cavalo, e é muito difícil um não tá no lado do outro na hora de tira um ginete.

Joelson Ramos, Organizador

É diferente, é diferente... Tu pode no rodeio ter um batalhão de amigos, de personalidade diferntes e boas, mas, é impressionante o que os guris, tu só ve falar falar deles bem, a diferença deles no mundo do rodeio, eles não conseguem para no rodeio sozinhos... Em Campo Bom no ano passado vieram aqui e foram extremamente bem, e como profissional é desigual comparar, eles andam na ponta... São fora do comum.


Ricardo Terra, Ginete

Comecei a montar por causa deles! Como amadrinhador a melhor dupla do estado homens do campo e sempre bem a cavalo e por serem ginetes sabem oque estão fazendo!

Willian Borges, Ginete

Pra mim são os melhores amadrinhadores, além de ser amigos dos ginetes eles gostam do que fazem e sempre bem a montando em bons cavalos. Não te atrapalham na tua monta e quando tu mais precisa eles estamos do teu lado pra te ajudar. Eles montam tambem por isso sabem o quando precisamos de amadrinhadores com competência.

Márcio Oliveira, Ginete

Os amadrinhadores são nota 10.

Humberto Monks, Tropilheiro

Sãoao a melhor dupla de amadrinhadores da nossa região dois caras simples, humildes e queridos por todos. Tratam todo mundo igual e sem se falar de dois homens campeiros e conhecedores da lida.

Chicão Solé, Ginete

O Zé e o João são uma dupla de respeito quando o assunto é Amadrinhar. Andam sempre bem montados e em cavalos solto de pata e chegador. Conhecem a lida por serem homens do campo e criados no lombo do cavalo. E além disso conhecem muito a Gineteada e o tempo de Campana. Mas não é só isso, eles são bons porque sabem que estão ali prestando um serviço que envolve a segurança e a proteção dos ginetes, não estão ali pelo folclore.
Por isso que essa dupla de irmãos merece o nosso reconhecimento pelo serviço que prestam nos dias de Gineteada.

Leonardo Leote, Ginete

Pra mim hoje a melhor dupla de amadrinhadores do brasil. Estão sempre bem a cavalos, fundamental para uma dupla de amadrinhadores. Sabem a hora certa de chegar no ginete para tirar do aporreado. Estão sempre atento quando um cavalo vem corcoveando ou disparando, nunca deixando um ginete na mão chegar ao final de cancha ou pista pra se machucar.
Dou meus parabéns a esta dupla de irmãos e amadrinhadores que conheço e digo que um sem o outro não são ninguém os dois irmãos se completam.

Diogo Silva, Ginete

Falar do Zé e do João chega a ser difícil,de tantas qualidades que os dois tem conheci eles a algum tempo atrás num rodeio e no mesmo dia virei fã.
Pra mim um dos dois homens mais campeiros que já conhecemos, além de serem dois caras educados ,e muito queridos aonde chegam.
Que Deus siga sempre abençoando esse dupla.

Claiton Silva (Dula), Avaliador

Sobre o José e o João, dispenso comentários são pessoas que hoje em poucos lugares serão encontrados, quem acompanha esses Gêmeos de Santa Vitória como são conhecidos, acho que qualquer guri que gosta de campo gostaria de se espelhar neles, para mim são uns dos  homens mais completos e campeiros que conheço, isso só se via falar das pessoas mais antigas que eram assim, conheço eles a muitos anos, eu particularmente tenho uma  admiração muito grande por eles e toda sua família, pessoas que se preocupam em só ajudar e recepcionar  as pessoas amigos  muito bem  em seus estabelecimentos.

Juliano Rocha, Ginete

Como pessoas são buenissimos, gente boa e humildes.
Como amadrinhadores das melhores duplas que tem nas pistas.
E como ginete são bons também, são completos os homens...hehehe...

Felipe Felix, Ginete

Tchê não desmerecendo ninguém mas pra mim a melhor dupla de amadrinhadores eu
particularmente sempre abro a perna após a campana mas quando é eles amadrinhando passa uma confiança.

Arnaldo Dill, Ginete

São fenomenais, campeiros de fato.
Tem que ser os caras assim que tenham experiência e competência.

João Felipe, Ginete

Dois homens muito do cavalo tanto gineteando quanto amadrinhando e sempre bem a cavalo, sem contar as pessoas fora de sério não tem quem não goste deles estão sempre despostos a ajudar.

Pierre Rocha, Ginete

Sem dúvidas umas das melhores dupla de amadrinhadores, são muito campeiros e andam bem a cavalo que é o principal pra um amadrinhador. E alem de ser grandes amadrinhador são pessoas buenas de um carisma enorme.

Adelino Neto, Ginete

Pra mim são exatamente a essência do homem gaúcho...do homem do campo, pois sua humildade e respeito pelo próximo são demais.
Conheci eles no Garrão do Pampa e de lá pra cá tenho eles como meus amigos de verdade...
Parando de falar como pessoa e falando como homens campeiros para mim são os melhores amadrinhadores do nosso Brasil e arrisco em falar que estão entre os melhores das Américas...não êxito em falar que sou fã e admiro os dois.                    

Fábio Gandaia, Ginete

Pra mim uma das melhores dupla que temos aqui no estado de amadrinhadores sem contar que além de tudo são campeiros.

Luan Gabardo, Ginete

Sobre esses gêmeos para mim eles se resumem em duas palavras "são diferentes "!
Não conheço nada parecido em homens do campo completo, me admiro pelos ser humanos que eles são... Pessoas do bem, de respeito e humildade, e um companheiro do outro, enquanto um gineteia e da-le pau o outro cuida do mano para que nada de mal aconteça a ele, depois visse e versa! Eles são de verdade os Salva Vidas do rodeio na crina, sou fã deles...

Guilherme Pinto, Ginete

São bagual...Diferentes, homens do campo. a verdadeira essência do homem gaúcho e campeiro.










quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Patrick Freitas: a arte de versar emoções

Patrick Freitas: a arte de versar emoções

A vida nos rodeios começou cedo - muito cedo. No rodeio dos Praianos, aos dois anos de idade, Patrick Freitas já circulava com seu pai, guiando a pequena bicicleta e maravilhado com aquele mundo que, mal sabia, seria o seu. Hoje, aos 33 anos, o narrador de rodeios natural de São José/SC coleciona histórias e, mais importante, amigos.



O filho de dona Neide Zila Ferreira e do seu Luiz Fernando Freitas é também pai da pequena Cecília Hildebrand Freitas, e casado com Camila Passos Hildebrand Freitas. O homem que roda o Brasil por todos os rodeios tem na família seu porto seguro. "Rodeio é uma das paixões do Patrick - ele realmente ama o que faz, gosta de estar lá e principalmente estar ao lado dos seus amigos. Sempre que posso acompanho nas viagens, sou sua fã numero 1", elogia a esposa Camila. "Nós todos aqui de casa apoiamos seus sonhos e torcemos para que todos se realizem". 

Sonhos que Camila ajudou a realizar: em agosto de 2013 descobriu que estava grávida, e para surpreender o esposo, foi em uma loja de artigos gaúchos e comprou uma alpargata (a menor que havia) e entregou a Patrick onde ele trabalhava. A reação foi imediata, o choro emocionado seguido das palavras "VERDADE, AMOR?". Justo ele, o narrador profissional, ficou sem mais palavras. E Cecília, grande fã do papai, esperou que voltasse do rodeio de Santa Maria para nascer. "Fomos buscar ele no aeroporto na segunda-feira e na terça-feira seguinte, ela nasceu", nos conta a mãe, Camila. "Ele sempre foi e é um pai muito dedicado... troca fralda, dá banho, faz comida... realmente um paizão! A Cecília tem uma adoração pelo pai, chega a ficar doente quando viaja." 

Desde sempre andou a cavalo com seu avô paterno, Milton Freitas, hoje com 84 anos. Depois das idas com o pai até os rodeios, a semente estava bem plantada, até que com 16 anos de idade iniciou sua carreira de narrador - de uma maneira curiosa. Em um treino de laço, em Santo Amaro da Imperatriz, Antônio Bueno narrava os treinos e precisou sair por alguns momentos, pedindo a Patrick a chamar uma planilha. A primeira narração aconteceu de surpresa.



Patrick conta que tem vários narradores que serviram de modelo, aprendendo um pouco com cada um. Mas quem o inspirou a querer seguir nesta profissão foi Ivan Duarte, também de São José. "Quando ouvi ele narrando, da maneira que ele fazia... bom, foi o que me motivou a ser quem eu sou, a fazer o que faço hoje", relembra Patrick. No caminho que se seguiu, foi conhecendo outros grandes narradores, prestando atenção os diferentes modos de trabalhar de cada um. Nilson Hoffman, Marreca, Xiru, Raul Bittencourt, Sassa e Neco são alguns que lhe serviram de inspiração e aprendizado.

Aprendizado que se transforma em gratidão, virtude que também faz parte deste grande narrador. Lembra e elogia com muita ênfase quem lhe ajudou no inicio, e quem lhe abriu muitas portas para a narração - como Xuxa, e o primeiro rodeio que narrou no Rio Grande do Sul, em Campo Bom, onde Joelson Ramos lhe convidou a participar, e também Eneron dos Santos, que lhe levou para narrar em Osório.

A viagem é uma constante: já rodou muitos estados, como Parana, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo e outros, Mas mesmo já tendo passado por um bocado de rodeios, suas metas e planos são passar por mais alguns tantos que ainda não teve oportunidade, por conta de conflito de datas. Patrick narra em torno de 30 rodeios anuais e tem como sua principal característica o conhecimento dos reservados e ginetes - pode ser chamado de enciclopédia da gineteada, pois dentro da cancha entre ginetes e aporreados, "sabe muito".




Nessas andanças, o que Patrick mais guarda são as amizades boas que vai fazendo ao longo de sua trajetória. "E é isso que quero sempre, amigos e grandes amigos que fiz por causa dos rodeios", pondera. Agora o "narrador enciclopédia" concilia também o trabalho de leiloeiro rural, sempre com a vista nos rodeios. "Gosto muito de estar com os amigos nos rodeios de finais de semana, das boas conversas, das histórias que vamos conhecendo de cada um... Olha, para te resumir é bom demais tudo isso!". Parar? Nem pensar. Com o apoio e carinho da família, Patrick só pensa em seguir como está: filho, marido, pai, amigo e grande profissional. O menino que acompanhava o pai nos rodeios ainda tem muitas emoções a narrar. 



Alex Ribas (Xuxa), Tropilheiro - Tropilha Praiana

Meu compadre, grande amigo, eu que tirei ele pro mundo, São Paulo, Mato Grosso, Herval, Vacaria, um exemplo de pessoa, um grande profissional, dedicado no que faz, por essa dedicação tomou conta dos maiores rodeios, ele com certeza hoje é o número 1 dos narradores da gineteada.

Darci Renato Petim, Ginete

O Patrick está no top do ranking dos melhores narradores. Ele tem seu estilo próprio, dono de uma voz invejável, está sempre inovando. A cada rodeio que passa está sempre ficando melhor, procura sempre fazer uma coisa diferente. Ele conhece gineteada e conhece os ginetes, o que faz dele um profissional diferente. Além disso é um grande amigo, já estivemos juntos em muitos rodeios pelo Brasil todo. É um grande incentivador.

José Bernardo, Amadrinhador

Hoje é o homem mais profissional na nossa ginetada, um homem que conhece o passado e o presente de todos os ginetes, isso te da um apoio mental quando cavalo está no palanque e passa emoção pra o público, ele emociona as pessoas, eu sou fã dele.

Felipe Felix, Ginete

Tchê pra mim uns dos melhores narradores, não só narrador como pessoa um baita ser humano. Quanto ele tá narrando, botando pressão, passa uma vontade de ginetear.

Rodrigo Pinheiro, Tropilheiro

Bom narrador, uma voz estupenda e carismático.                  
Um dos grandes da arte do microfone.
Essa arte da narração é pra poucos, pois tirar de dentro da pista a emoção que contagia a arquibancada não é facil e nisso o Patrick é mestre.

Leandro Bittencourt, Ginete

Um dos melhores narradores de rodeio que eu pude conhecer, um cara profissional no que faz, com uma personalidade enorme e uma criatividade impressionante!
Um cara que conhece quase todos os ginetes e cavalos e suas histórias e acredito que isto o faz diferente dos outros, além disso uma pessoa buenisima amigo dos amigos e alegre!
Sempre que ele vem narrar rodeios aqui tenho o prazer de receber ele em minha casa.

Artur Padilha, Ginete

Falar do Patrick é fácil, foi um dom que Deus deu pra ele, uma voz bonita, uma pessoa que se dedica só a gineteada, conhece a história de ginete, de cavalo.
Vem demonstrando seu talento a cada final de semana, pois vem narrando os maiores e melhores rodeios do estado, e todo mundo quer cair no seu palanque para ser narrado.
Ele é diferenciado no microfone!

Rafael Lima, Ginete

Considero o narrador mais técnico sobre gineteada, o mais consciente sobre o assunto.
Um representante do ginete, ele ajuda a cada um, valoriza os novos e as novas revelações.
Quem luta por nós merece todo o respeito.

Mateus Schimit, Avaliador e Organizador

Falar de Patrick Freitas, é falar de um ser humano com uma voz privilegiada, um timbre diferenciado, e assim o rapaz de são José soube aproveitar com muita competência e profissionalismo o dom que recebeu.
Hoje em dia o narrador mais requisitado no sul do país, tendo em seu currículo vários e vários rodeios renomados, Patrick além de ótimo narrador é conhecedor das palavras em que está passando aos espectadores das provas as quais trabalha.
Particularmente um amigo que os rodeios me deu, um exemplo para as próximas gerações, um amante dá arte dá gineteada.